segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Outubro Rosa: Mês da Campanha contra o Câncer de Mama

Eu sei que vocês já devem estar cansadas de ouvir/ler sobre a Campanha contra o Câncer de Mama, mas "bater nesta tecla" nunca é demais.
O texto abaixo é do site Bolsa de Mulher e explica muito bem sobre o assunto.
O câncer de mama mata, a cada ano, no Brasil, 6.500 pessoas. Esta é a primeira causa de morte por câncer no sexo feminino, principalmente nas mulheres entre 45 e 55 anos. As causas, prováveis, são o aumento da idade, dieta rica em gordura, início precoce da menstruação, menopausa tardia, não ter filhos ou tê-los depois dos 30 anos. Não há comprovação científica da hereditariedade do câncer de mama, mas fique de olho se você tiver um histórico de câncer em sua família. Sabe-se, por exemplo, que parentes de primeiro grau de mulheres que tiveram câncer de mama bilateral na pré-menopausa têm oito vezes mais chance de desenvolver a doença do que as mulheres em geral. Os homens também não estão livres deste mal, para cada cem mulheres doentes, um homem apresenta a doença.
Os médicos aconselham que as mulheres façam pelo menos uma mamografia a cada dois anos, a partir dos 40, e, após os 50, uma a cada ano, além do auto-exame todo mês, logo após o período menstrual. No caso de mulheres que não menstruam mais, alguns médicos aconselham que elas marquem uma data no calendário e sigam à risca. A radiologista Patrícia Richard dá outra dica: que todas as mulheres adquiram o hábito de se auto-examinar durante o banho, não dá espaço para o crescimento de algum nódulo, sem contar que a pele molhada e ensaboada facilita o deslizar das mãos. Durante o auto-exame fique atenta para sinais como nódulos, manchas, secreções, sangramento e retração dos mamilos. Percebendo qualquer um deles, procure imediatamente o médico para um diagnóstico correto e mantenha a calma, lembrando que nem sempre os sintomas indicam que você tem câncer. Mas, se for constatado um tumor, o único exame capaz de confirmar definitivamente se ele é benigno ou maligno é a biópsia, que é a retirada de uma amostra de tecido.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico, maiores as chances de cura, mas infelizmente, 70% dos casos que chegam aos hospitais especializados encontram-se em estado avançado, o que é o maior empecilho para a cura definitiva. A demora no diagnóstico dá tempo para o câncer se alastrar, criando a terrível metástase, quando algumas células cancerosas se desprendem do tumor e se desenvolvem em outros lugares do organismo, dando origem a novos tumores.
O tratamento
Muitas vezes o problema é solucionado com uma cirurgia conservadora, onde se faz a remoção do tumor e do tecido próximo, seguida por radioterapia, que é o tratamento mais utilizado para tumores localizados, embora cause sérios danos ao tecido saudável que esteja próximo ao tumor.
quimioterapia é um tratamento mais radical cuja função é destruir as células cancerosas e impedir o crescimento delas. A freqüência e a duração variam de acordo com o estágio da doença e as limitações do próprio corpo. Os efeitos colaterais mais freqüentes são náuseas, vômitos, feridas na boca, febre, diarréia, alterações no ciclo menstrual, queda de cabelo, alterações na pele e nas unhas. Todos eles, porém, são temporários e costumam desaparecer logo após o fim do tratamento ou mesmo durante, quando o melhor a se fazer é levar uma vida o mais próximo da normal, incluindo aí trabalho, exercícios e sexo.
É importante evitar o álcool, o uso de outros medicamentos e a gravidez, e procurar manter uma alimentação saudável. A paciente bem alimentada reage melhor aos efeitos colaterais e tem menos predisposição a infecções. Em alguns casos, quando o tumor já mede mais de 3cm é feita a mastectomia. Nela é retirada totalmente a mama com câncer, acompanhada ou não dos músculos próximos e da gordura axilar, onde estão os gânglios linfáticos, que também devem ser retirados, pois normalmente ficam comprometidos. Existem casos em que a mastectomia é realizada porque a paciente se recusa a permanecer com a mama que já teve tumor ou, por alguma razão, não pode dar continuidade ao tratamento complementar.
Uma boa notícia para as cariocas. Acaba de chegar ao Rio, trazido por cinco especialistas, o Neo-Probe 2000, da Johnson & Johnson. É um aparelho portátil – pesa três quilos – que permite localizar e fazer a biópsia de tumores ainda pequenos. Através da injeção de substância azul ou radioativa no tumor, o aparelho, que custa em torno de US$ 30 mil, é capaz de mapeá-lo com precisão milimétrica, evitando assim, a retirada de todos os gânglios da axila e preservando a mama em caso de cirurgias.
A Dra. Célia Regina, mastologista do Instituto Nacional do Câncer (INCA), no Rio de Janeiro, explica que a retirada da mama é um mal necessário que algumas mulheres com de tumor maligno têm que superar: “Por ser um tratamento mutilante, atingindo um órgão de grande representação da feminilidade, da sensualidade e da sexualidade, toma proporções ainda maiores se comparadas às mutilações de outros órgãos”. É um fato triste, mas não é uma tragédia, afinal com as técnicas atuais da cirurgia plástica dá para reconstituir o seio. O caso de I.B.F, na época com 28 anos, é bem típico: mesmo com vários casos de câncer na família, ela nunca teve o hábito de fazer o auto-exame. Achava que “isso jamais aconteceria com ela”.Quando percebeu o caroço no seio mama direito já era tarde. Tratava-se de um tumor maligno em estágio avançado. A solução foi a mastectomia, seguida por sessões de quimioterapia realizadas a cada 22 dias, durante os seis meses seguintes. Nesse meio tempo ela teve a mama reconstituída por cirurgia plástica. Hoje, sete anos depois, ela conta que leva uma vida normal, não descuida da saúde e alimentação e que na época o que lhe ajudou a superar a doença foi o apoio de seu companheiro, das pessoas à sua volta e a fé em Deus. Para não ficar traumatizada pela retirada do seio, ficava lembrando que o importante era sobreviver à doença.
Atualmente muitos tratamentos contra o câncer estão sendo testados. São as chamadas terapias do futuro. Novas drogas, ainda em teste, serão capazes de bloquear a irrigação sangüínea das células cancerosas, “matando-as de fome”. A engenharia genética já estuda uma vacina contra o câncer. Enquanto a cura não chega, se você precisar fazer um tratamento de qualquer tipo de câncer, lembre-se que todo cuidado é pouco na escolha do seu médico. Por mais incrível que pareça, muitos tratamentos fracassam porque as mulheres procuram apenas tratamentos alternativos. Então, na hora de escolher não deixe por menos, procure saber se seu médico é especialista no seu tipo de câncer, quanto tempo tem de prática, se está atualizado com estudos clínicos e com as novas drogas, enfim, não tenha medo de perguntar. É a sua vida que está em jogo! O seu médico tem que lhe inspirar segurança. Se ele for amável, ótimo, mas lembre-se que acima de tudo, ele precisa ser competente! E nunca esqueça: o câncer não é um castigo nem uma desgraça social, e o mais importante, alguns tipos, quando diagnosticados a tempo e tratados corretamente, têm cura!

Então pessoal, bora "Se Tocar" né?

BEIJOCAS


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